Até sexta-feira (09) cafeicultores podem prorrogar os financiamentos adquiridos via Pronaf e Funcafé nas modalidades de custeio e investimento, de parcelas vencidas ou à vencer até o final no ano no Banco do Brasil (BB). Isso será possível porque a Superintendência do Banco, sensível ao pedido da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo (Seag) e do deputado federal Evair de Melo (PV-ES) tem presenciando a situação crítica da seca que assola grande parte do território capixaba. São mais de 20 mil contratos espalhados por 52 municípios capixabas. O valor estimado das parcelas é de R$ 600 milhões.
O secretário da Frente Parlamentar do Café, também conhecido como deputado do café, Evair de Melo, destacou que a iniciativa do Banco foi louvável uma vez que as chuvas estão entre 25 e 50% abaixo do esperado em mais de 2/3 do território capixaba. Evair, que também é presidente da Frente Parlamentar da Água informou que “nesses três anos a chuva foi insuficiente para recarregar os rios, córregos e represas. Com isso a água está insuficiente para os usos doméstico, industrial e agropecuário, e a crise está instalada no campo e nas cidades”.
Para ter acesso à prorrogação o cafeicultor interessado precisa comparecer à agência de crédito rural do Banco do Brasil e preencher o pedido de adesão até o dia 09 de outubro. Sindicatos de trabalhadores e patronais estão facilitando a operação e ajudando nos trâmites.
Importância – O valor bruto da produção agropecuária do Estado foi de R$ 8,1 bilhões, em 2014. Assim, os agricultores já entraram o ano com estimativa de faturamento 25% menor e, neste, momento, podemos afirmar que muitos deles devem ter vendas pela metade em 2015.
“Já passou da hora de termos planejamento com base no recorte geográfico das bacias hidrográficas, que transcendem os limites municipais, a partir do uso adequado e compartilhado da água, principal insumo da vida e também da produção de alimentos, fibras e energia renovável”, finaliza o deputado, vice-presidente da Região Sudeste da Frente Parlamentar Agropecuária.
Campo Vivo com informações de assessoria
